AULA 03 - Provas da existência de
Deus III
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Primeiro momento: contar uma história que fale dos sinais de Deus, sugerimos uma
das duas citadas abaixo, retirada do site: www.momento.com.br.
1- O universo é um grande pensamento
No
dia 23 de novembro de 1793, em discurso na Catedral de Notre Dame, em pleno
coração de Paris, diante de muitas pessoas, um cientista proclamou a
desnecessidade de Deus e, de forma desdenhosa, entronizou a deusa razão.
Pensadores
acreditavam, naqueles dias, que Deus era totalmente dispensável. Para a
Humanidade, bastavam a razão e o bom senso para que tudo se explicasse de
maneira satisfatória.
E
porque a ousadia do homem não tivesse limites, ordenou-se que fossem apagados
todos os sinais de Deus, que se julgava fossem os templos religiosos.
Num
final de tarde, quando os destruidores chegaram para colocar por terra as
paredes de uma das igrejas, se depararam com o velho jardineiro que cuidava das
flores.
Ao
vê-los chegar, perguntou curioso por que estavam ali com tantas ferramentas.
Um
dos indivíduos lhe respondeu com ousadia: ”Viemos aqui para apagar, de vez, os sinais de Deus da face da Terra”.
O
jardineiro, olhou admirado para o grupo e perguntou:
“E onde estão as escadas?”
O
rapaz, um tanto inquieto, retrucou: “Mas
para que precisamos de escadas?”
O
jardineiro complementou: “Se vocês
querem apagar os sinais de Deus precisarão de uma escada. E de uma escada muito
longa, a fim de que possam apagar as estrelas.”
*
* * * * * * * * * * *
Muitos
homens, quando adentram o campo das ciências sem entendê-las em profundidade,
tornam-se ateus, por acreditarem que descobriram todos os mistérios do
Universo.
Já
os homens que penetram profundamente as Ciências com humildade e vontade
entendem os mecanismos que regem a vida, reconhecem a necessidade lógica da
existência de uma inteligência que em tudo pensa e a tudo coordena no Universo.
Um
conceituado biólogo escreveu um livro fantástico que intitulou: “O homem não está só”. Nesse livro,
cita vários motivos pelos quais ele crê em Deus.
Um
deles é o fato de a distância que medeia entre o Sol e a Terra estar
matematicamente calculada, o que não poderia ser obra do acaso.
Se
o Sol não estivesse a 150 milhões de quilômetros da Terra, mas apenas a metade
dessa distância, não haveria possibilidade de vida porque as altas temperaturas
a tudo aniquilariam.
E
se a distância fosse 50% a mais, a vida também seria impossível devido à falta
de luz e calor.
Se
o movimento de rotação da Terra não tivesse sido calculado de forma eficiente,
e ao invés de 1.600
quilômetros por hora, fosse 10 vezes menor, os dias e as
noites teriam 120 horas e a vida seria impossível.
O
calor dos dias, a sombra e o gelo das noites, ambos longos demais, a tudo
aniquilariam.
Se
os meteoros, que caem diariamente, não fossem ralados pela atmosfera, que tem 60 quilômetros , a
vida na Terra seria impossível, pois os incêndios fariam tudo arder.
Esses,
entre outros tantos exemplos, provam que tudo está matematicamente calculado.
Há
uma Inteligência Suprema por trás de cada fenômeno da natureza. e é a essa
Inteligência que chamamos Deus.
Na
grande marcha progressiva do homem, houve um tempo em que os cientistas
acreditavam que o Universo era uma grande máquina.
Após
apuradas pesquisas nas áreas da Astrofísica, da Biologia, da Embriogenia entre
outras, os homens chegaram à conclusão de que o Universo é um grande
pensamento.
*
* * * * * * * * * * *
Não
há efeito sem causa. Procuremos a causa de tudo o que não é obra do homem e a
razão nos responderá.
O
Universo existe e tem uma causa. Duvidar dessa causa, que é Deus, é admitir que
há efeito sem causa e aceitar que o nada pôde fazer alguma coisa.
Texto
da Equipe de Redação do Momento Espírita, com base na questão 4 de O Livro dos
Eespíritos, de Allan Kardec, ed. FEB
2 - Sussurro de Deus
Conta-se
que um amigo levou um índio para passear no centro de uma grande cidade. Seus
olhos não conseguiam crer na altura dos edifícios e ele mal conseguia
acompanhar o ritmo frenético das pessoas indo e vindo.
Espantava-se
com o barulho ensurdecedor das sirenes, dos automóveis e das pessoas falando em
voz alta.
De
repente, o índio falou: “ouço um grilo...”
O
amigo espantado retrucou: “impossível ouvir um inseto tão pequeno nesta
confusão!”
O
índio insistiu que ouvia o cricrilar de um grilo. Tomou seu amigo pela mão e
levou-o até um canteiro de plantas. Afastando as folhas, apontou para o pequeno
inseto.
Como?
Perguntou o rapaz, ainda sem crer.
O
índio pediu-lhe algumas moedas e jogou-as na calçada. Quando elas caíram e se
ouviu o tilintar do metal, muita gente se voltou.
Então
o índio falou: “escutei o grilo porque os meus ouvidos estão acostumados com
esse tipo de barulho. As pessoas aqui ouvem o dinheiro caindo no chão porque
foram condicionadas a reagir a esse tipo de estímulo.”
Depois
arrematou: “a gente ouve o que está acostumado ou treinado para ouvir.”
É
importante fazer algumas reflexões sobre os ensinos que essa pequena história
contém.
Vivemos
mergulhados numa infinidade de ruídos, de barulhos estranhos, num mundo em que
grande parte das pessoas só responde ao estímulo de um tilintar de moedas.
É
preciso adestrar nossa audição para ouvir os mínimos sussurros que passam
despercebidos no dia-a-dia agitado.
Poderíamos
dizer que, se tivéssemos ouvidos bem treinados poderíamos ouvir os sussurros de
Deus.
Nesse
mundo barulhento deixamos de ouvir sons de profunda beleza, como a melodia
suave da brisa da manhã ou a sonoridade encantadora do bater das asas de um
beija-flor.
Em
meio a tantos interesses materialistas, a homenagem que as velhas e frondosas
árvores rendem a cada amanhecer, com a cantoria da sua folhagem, não nos
sensibiliza a audição.
O
ritmo frenético em que vivemos não nos permite ouvir a cantoria dos pássaros, o
coaxar das rãs, o piar da coruja solitária que busca refúgio nos grandes
centros.
É
preciso treinar a audição mas também desenvolver outras sensibilidades que por
vezes parecem amortecidas.
Deixar
que o nosso coração se enterneça diante do apelo silencioso de uma criança sem
lar...
Do
soluço abafado de alguém que perambula sem esperança...
De
um pedido de socorro que não chega a vibrar nas cordas vocais...
Do
gemido quase mudo que vem do leito de dor da casa vizinha...
Enfim,
é preciso preparar todos os sentidos para que possamos ter olhos de ver e
ouvidos de ouvir. Mas, acima de tudo, um coração para sentir...
* * * * * * * * * *
* *
Ao
abrir os olhos a cada manhã que se inicia, preste atenção em tudo o que Deus
pretende lhe mostrar nesse dia.
Aguce
os ouvidos para ouvir tudo o que Deus quer que você ouça.
Mas
para que você possa bem cumprir os deveres que Deus lhe confia em mais este
dia, é preciso alertar também a razão e deixar que o seu coração se
sensibilize.
Afinal,
para ouvir e sentir os sussurros de Deus, é necessário predispor-se com coragem
e disposição e muita grandeza d’alma.
Redação do Momento Espírita, baseado
em história de autoria desconhecida.
Segundo momento: conversar acerca da história, lembrando que poucas vezes paramos
para apreciar a obra de Deus. Para que possamos observar, valorizar e agradecer
tudo o que Deus criou precisamos estar atentos ao mundo em que vivemos. Estamos
rodeados da obra divina (os sinais da existência de Deus), basta que atentemos
para a beleza da natureza, dos mundos, do Universo.
Terceiro momento: pedir que desenhem uma parte da criação divina, um sinal de
Deus. Enquanto os evangelizandos realizam a atividade, pode ser colocada uma
música de fundo, que fale da beleza da criação e/ou do amor de Deus. Sugerimos
o CD Cancioneiro Espírita – Volume 3 – música 17 – Tudo é belo na natureza.
Essa e outras músicas espíritas podem ser baixadas gratuitamente no site do
Cancioneiro: www.cancioneiro.com.br.
Quarto momento: cada evangelizando irá mostrar ou dizer o que desenhou,
comentando/explicando por que consideram o que desenharam como um sinal da obra
e do amor de Deus (não foi criado pelo homem, não poderia ter sido criado pelo
ser humano).
Obs.: ao final, o evangelizador poderá
mostrar gravuras/desenhos coloridos ou um PPS com coisas que Deus criou.
Enquanto mostra as figuras deve comentar as cores, as formas, a beleza, a
diversidade e a perfeição da obra divina, fazendo-os pensar na grandeza e
bondade do Criador de todas essas coisas.
Quinto momento: perguntar se toda a criação de Deus poderia ser obra do acaso?
Por quê? Não há efeito sem causa. Tudo que existe tem um Criador, se não é obra
do homem, é obra de uma inteligência maior. Deus é invisível, mas sua presença
é evidente por suas obras. Só Deus pode criar, mas nós podemos valorizar a sua
obra. Deus cria o tempo, nós o valorizamos. Deus cria a natureza, os animais, e
nós devemos respeitar e valorizar, Deus criou a água e o ar e nós devemos
cuidar, não despediçando, não poluindo. Devemos cuidar de tudo que Deus, em sua
infinita sabedoria e bondade, criou.
Sexto momento: explicar que, segundo o físico Einstein, a probabilidade de que
o Universo seja obra do acaso é a mesma de que da explosão de uma tipografia
(gráfica) se formasse uma biblioteca toda organizada. A Terra está localizada
exatamente no lugar na Via-Láctea que proporciona que ela seja habitada.
Sétimo momento: cada evangelizando deve escrever, na folha em que desenhou a
frase EU
ACREDITO EM DEUS
PORQUE... completando-a com suas ideias. No momento
seguinte, deve passar o seu desenho para o colega da sua direita, para que ele
escreva na folha do colega a sua resposta para a frase. Ao final, todos terão a
resposta de todos, em sua folha, multiplicando o conhecimento.
Oitavo momento: pedir que cada
evangelizando pense (sem falar) em alguém que eles amam muito. Perguntar se
ajudam aquela pessoa quando ela precisa, se ouvem suas queixas e dificuldades,
se desejam que ela seja feliz, se fazem coisas boas (o bem) a ela. Explicar que
Deus, que é todo bondade e amor, nos ama, a cada um de um modo especial, muito
mais que eles amam a pessoa que pensaram. Ressaltar que Deus existe e nos ama.
Ele criou o Universo, o Mundo Material e o Mundo Espiritual. Deus é nosso Pai,
e nos ama MUITO.
Subsídios
ao evangelizador.
O amor de Deus
O
amor divino se expressa em todo o Universo.
Sua
presença está na leve brisa que acaricia as pétalas de uma flor, e nos
vendavais que agitam ondas imensas nos oceanos.
Está
no tênue sussurro da criança e também nas estrondosas explosões solares.
Está
presente na luz singela do vaga-lume, que quebra a escuridão das noites
silenciosas do sertão, e nas estrelas de primeira grandeza, engastadas na
imensidão dos espaços siderais.
O
amor divino está na florzinha singela, que espalha aroma em pequenos canteiros,
e nas miríades de mundos que enfeitam galáxias nos jardins dos céus...
Os
passarinhos que saltitam nos prados, cantam nos ramos e alimentam seus
filhotes, dão mostras do amor de Deus.
As
ondas agitadas que arrebentam nas praias, tanto quanto o filete de água
cristalina que canta por entre as rochas, falam do amor de Deus.
A
fera que ruge na selva e os astros que giram na amplidão enaltecem o amor
divino, enquanto falam dessa cadeia que une os seres e as coisas no universo
infinito.
No
andar pesado do elefante e no vôo leve e gracioso do beija-flor, expressa-se o
amor de Deus.
Da
ferocidade da leoa em busca do alimento, à dedicação do pingüim chocando os
ovos, percebe-se o amor divino.
Da
leviandade do chupim, que bota seus ovos em ninho alheio, à operosidade e
engenharia do joão-de-barro, notamos a presença do amor de Deus.
Nos
insetos nocivos tanto quanto no exemplo de trabalho comunitário das abelhas,
cupins e formigas, percebemos o amor divino.
No
instinto de sobrevivência de homens, animais e plantas, está presente o amor de
Deus.
Na
minúscula semente que traz no íntimo o código genético de sua espécie, está
contemplado o amor do Criador.
A
destreza instintiva do pássaro tecelão, a graciosidade da borboleta, a
habilidade inconteste dos reflorestadores alados, falam do amor de Deus.
A
criança que sorri, inocente e feliz no regaço materno, e a que chora triste,
sem rumo e sem lar, são a presença do Criador no mundo, com acenos de esperança.
O
homem sábio, que emprega seus conhecimentos nos serviços do bem, e aquele que
se enobrece no trabalho rude da lavoura, apresentam o amor de Deus, elevando a
vida.
Até
mesmo nas tempestades que destroem nossas flores de ilusão, vemos o convite do
Criador para que plantemos em solo firme de felicidade perene.
O
ar que respiramos é dádiva do amor celeste...
O
amor que trazemos na alma, é herança do Criador da vida...
A
esperança que alimentamos é ânfora de luz nutrindo a vida com a chama do amor
de Deus.
Por
fim, não há espaço algum no universo, onde não pulse o amor de Deus.
* * * * * * * * * *
* *
Na
inquietude dos delinqüentes, o amor divino se faz atento...
Na
dor dos aflitos, o amor de Deus é afago...
Na
inocência da criança, o amor divino se mostra...
Na
mansuetude dos sábios, o amor de Deus é quietude.
Na
harmonia do universo, o amor do Criador repousa...
No
coração de quem ama, o amor de Deus se realiza.
Prece de encerramento
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